terça-feira, 22 de dezembro de 2009

CARAS & CAJUS: O CONTEXTO CULTURAL DE ZÉ PEIXE COMO FACILITADOR DE CONSTRUÇÕES VISUAIS!


O sergipano e querido, Zé Peixe, é comtemplado com mais um projeto, desta vez, intitulado 'Caras e Cajus: o contexto cultural de Zé Peixe como facilitador de construções visuais', projeto de conclusão de curso (TCC) do estudante de Design Gráfico da Universidade Tiradentes (UNIT), Bruno Sousa, que visa a aplicação de 16 placas indicativas ao longo das avenidas Ivo Prado e Rio Branco, além de promover a intervenção em espaço público com o propósito de aproximar Zé ao cotidiano das pessoas.

As placas são de formatos variados devido aos elementos conceituais abordados, como exemplo, uma no formato da janela da casa de Zé Peixe, e do arredondamento encontrado nas escamas e nadadeiras. Um projeto, que segundo Bruno Sousa, poderá se adequar a qualquer personagem ilustre sergipano, como Maria Feliciana, Epiphânio Dória, Mário Jorge, João Sapateiro, dentre outros.

Aos 82 anos, o sergipano José Martins Ribeiro, mais conhecido como Zé Peixe, filho de Nicanor Ribeiro Nunes e Vectúria Martins, nasceu em 05 de janeiro de 1927 em Aracaju. Em 1947, foi admitido como prático pela Marinha, período em que começa a trajetória de vida que o levou a fama e ao reconhecimento em todo o país, inclusive, no exterior. Um ilustre e bravo guerreiro que foi um dos fundadores da Associação de Práticos de Sergipe e até 2007 prestou com maestria serviços à PETROBRAS.

Uma personalidade forte e marcante que já foi entrevistada pelos renomados, Jô Soares e Glória Maria, além de ter sido matéria de destaque de grandes revistas de circulação nacional e internacional.

Outro projeto que glorifica Zé foi o ‘Zé Peixe, o menino do mar’, o glorioso livro infanto-juvenil da professora, artista plástica, ilustradora e escritora, Jeane Caldas, mais conhecida como G. Aguiar. Nascida em Malhada dos Bois (SE), a ex-aluna de um grande mestre da pintura sergipana, Leonardo Alencar, que merecidamente conquistou a sua primeira publicação.

Poesias também se misturam e estão presentes nas placas, confira algumas delas:

1 - 'Nem todo Zé é peixe, nem todo Martins é Zé, mas, todo peixe que se preze, nada e morre por sua maré'.

2 - 'Quando menino já era peixe, desde sempre um homem do mar. José Martins nunca existiu, sempre foi Beira Mar'.

3 - 'Zé é água, porto, rio e maresia; é menino baixinho, o azul e o mito; é peixe, escama e ensolação. Foi Prático a vida toda, foi a própria maré, o navio cargueiro e o sol'.

TEXTO: RENATA OURO
FOTO: DIVULGAÇÃO

terça-feira, 3 de novembro de 2009

FICI encerra e deixa saudades no público
















A 7ª edição do Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI), deixou com gostinho de quero mais o grande público que prestigiou o festival, que prosseguiu até o último domingo (01/11) no Cinemark Jardins.

‘Quem diz que Criança tem Medo de Escuro Nunca esteve neste Festival’ foi o slogan do evento que exibe os melhores e mais premiados filmes infantis do mundo. Brasília, São Paulo e Campinas, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Niterói, e Salvador foram as demais localidades agraciadas com o festival.

Pré-Estréias Internacionais com a exibição dos filmes ‘O Melhor Amigo da Lua’ (Alemanha), ‘Histórias Preciosas’ (Rússia) e ‘O Segredo de Kells’ (Irlanda, França e Bélgica), Sessão de Dublagem ao Vivo, Sessão Anima Mundi, os Melhores do Prix Jeunesse (reunião das melhores produções de TV do mundo realizado pela Fundação Prix Jeunesse, na Alemanha), Músicas Animadas, Sessão Prêmio Brasil de Cinema Infantil – Animação e Ficção, 14x Animação (panorama do cinema infantil no Brasil), Panorama Teen, ‘O Rei e o Pássaro’ (França), fizeram parte do festival.

E ainda, contou com ‘As Aventuras de Azur e Asmar’ (França, Espanha, Itália e Bélgica), ‘As Aventuras do Príncipe Achmed’ (Alemanha), ‘Príncipes e Princesas’ (França), Castelo Rá-Tim-Bum – o Filme dirigido pelo cineasta Cao Hambúrguer, ‘Juro que Vi’ (diversas histórias dos mitos do folclore brasileiro), projeto ‘A Tela na Sala de Aula’, e por fim, a oficina de cinema de animação com a coordenadora, Carina Camurati, compreenderam toda a programação do FICI, que a cada ano atrai pessoas de todas as idades.

Com o apoio do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), através do projeto ‘A Tela na Sala de Aula’, durante o FICI são oferecidos ingressos gratuitos a crianças em situação de risco social e também a alunos da rede pública de ensino, bem como a instituições. Nesta edição, em Aracaju, ainda teve a participação de crianças de Laranjeiras e Estância, municípios pertencentes ao Estado, através do Centro de Estudos Casa Curta-SE, onde mais de sete mil crianças foram beneficiadas com o projeto.

Para Sandra Regina, que foi acompanhada das suas sobrinhas Camila Delfino, 03 anos, e Maria Eduarda, 05 anos, os filmes que passam durante o festival são mais interessantes que os filmes da programação do cinema local. “Eu acho importante este cinema mais alternativo sem o estilo americanizado. Os filmes são mais criativos e percebi que as crianças se empolgam e curtem mais. É uma pena que a programação não possa ficar sempre. As minhas sobrinhas adoraram o filme alemão ‘O Melhor Amigo da Lua’ e querem assistir de novo. Eu sou mais este estilo do que a enlatada e americanizada como ‘Tá Chovendo Hambúrguer’, o mais recente visto pelas minhas sobrinhas e que não encantou muito”.

Já Ana Elisabete, com seus filhos, Ivan Sebastian B. dos Santos, 09 anos, e Ivo S. B. dos Santos, 03 anos, prestigiaram pela primeira vez o evento. “Gostei muito do FICI e adorei a surpresa desta edição, que foi a sessão de dublagem ao vivo. Meus filhos também são fãs do Bob Esponja e Pica-Pau. Com certeza, o festival ficará na saudade e na memória”.

O Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI) foi uma realização da Copacabana Filmes e Espaço Z, que contou com o patrocínio do McDonald's, Oi, Dasa, ONS, Cinemark, BNDES, Governo Federal e produção local da Casa Curta-SE.

Mais informações sobre o festival pelos sites: www.festivaldecinemainfantil.com.br, www.cinemark.com.br, ou através do Centro de Estudos Casa Curta-SE, localizada na Rua Teixeira de Freitas, 175, bairro Salgado Filho. O telefone de contato é o 79 - 3302-7092 ou pelo e-mail: fici.curtase@gmail.com

TEXTO: RENATA OURO - EQUIPE DE COMUNICAÇÃO VII FICI - CASA CURTA-SE

Dublagem ao vivo foi a grande atração do FICI no Cinemark Jardins




Na penúltima tarde da 7ª edição do Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI), a sessão única de dublagem ao vivo com o casal de atores, Wendell Bezerra e Angélica Santos, foi a maior expectativa do grande público que aplaudiu, elogiou e se encantou com a performance da dupla durante o filme dinamarquês ‘Prop e Berta’.

Direção de Per Fly, filmado em 2001 e duração de 73 min, ‘Prop e Berta’ narra a história do senhor Prop, que herda uma casa na floresta, mas sua vizinha é a mais malvada bruxa do mundo e não quer ninguém por perto. Felizmente, ele pode contar com a sua amiga Berta, uma vaca falante e temperamental, além da ajuda dos Cranburpers, quatro anõezinhos muito engraçados.

O casal, que há 27 anos faz dublagem, arrancou suspiros da platéia, não somente das crianças, na sessão de dublagem ao vivo pela primeira vez em Aracaju, uma das grandes novidades do festival neste ano. Durante o filme ‘Prop e Berta’, Angélica, fez todos os personagens femininos e Wendell dublou os masculinos. Além da capital, a dupla, através do projeto, percorreu por São Paulo, Brasília, Salvador e Recife.

Ele, Wendell Bezerra, tem no currículo um dos personagens mais famosos e queridos do universo infantil, que é o inesquecível ‘Bob Esponja’ com suas atrapalhações e peripécias no fundo do mar. Já ela, Angélica Santos, empresta sua voz a um dos personagens mais carismáticos e que adora engolir o ‘r’, o famoso ‘Cebolinha’ com seu cabelo peculiar de três fios apenas do fantástico criador em quadrinhos, Maurício de Sousa.

‘Bob - O Construtor’ (Discovery Kids), Dragon Ball, Jackie Chan (ator, produtor, roteirista, coreógrafo e diretor de cinema chinês especialista em artes marciais), Samwise Gamgee ou Sam (Senhor dos Anéis), Simon (Alvin e os Esquilos), Edward Cullen (A Saga Crepúsculo: Lua Nova), Leonardo Di Caprio, Edward Norton, são alguns dos personagens, desenhos e atores famosos na vida de Wendell.

Já Kimi (Os Anjinhos), Kevin (Anos Incríveis), Winona Ryder, Cameron Diaz, Angelina Jolie, Penélope Cruz, Drew Barrymore, são alguns dos personagens e atrizes famosas na vida do ‘Cebolinha’, ou melhor, da Angélica. Além disso, o casal também tem inúmeras séries e programas na TV, como no canal Discovery.

Segundo Wendell, as sessões de cinema dubladas fazem o maior sucesso. “O preconceito que existia em relação a dublagem foi se extinguindo e agora cresceu muito com o DVD. A cada seis meses surgem novos canais de dublagem. O público prefere cada vez mais a programação dublada do que a legendada, incluindo, o cinema e canais de TV. É uma tendência que cresce cada vez mais. Para ser dublador tem que ter DRT de ator e fazer cursos sempre, além de correr atrás das oportunidades. Eu recomendo o site http://www.universidadededublagem.com.br/”.

De acordo com Angélica, os dubladores tem um público cada vez mais fiel. “Estou adorando o festival e quero ver se volto com mais calma e em uma outra oportunidade para conhecer melhor a capital. É nessas horas, nas sessões de dublagem ao vivo, que nós nos realizamos mais e podemos receber as palmas do público, além de interagir e ver de perto as reações dos mesmos. Nós, apesar de estarmos nos bastidores, sempre por trás da tela, temos muitos fãs de todo o Brasil, além de comunidades. As vezes, os fãs sabem muito mais da nossa vida do que nós mesmos. Já temos um público fiel e que cresce a cada ano”.

Em outras capitais, foram dublados os filmes de animação ‘Os Três Ladrões’ (Alemanha), e o emocionante filme de ficção, ‘Muito Prazer, Eugênio’ (Suíça). Somente durante a programação do FICI, é que o público tem a oportunidade de conferir de perto um show de técnica e habilidade, juntamente, a identidade revelada dos profissionais que contribuem para o sucesso de tantos filmes com suas vozes marcantes.

A jornalista do Jornal da Cidade, Célia Silva, acompanhada da sua filha, Lara M. da S. Santos, levou sua pequena para conhecer o dublador de Bob Esponja, seu personagem preferido. “Eu vim para conhecer de perto o trabalho dos dubladores, já que conhecemos as vozes e nunca os atores pessoalmente. Sempre prestigio o festival que a cada ano traz uma novidade diferente. Minha filha é apaixonada por Bob Esponja e ficou louca quando soube que o dublador estaria aqui. Vou ficar na expectativa para saber qual será a surpresa do festival para o próximo ano”.

O Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI) foi uma realização da Copacabana Filmes e Espaço Z, que contou com o patrocínio do McDonald's, Oi, Dasa, ONS, Cinemark, BNDES, Governo Federal e produção local da Casa Curta-SE. O evento prosseguiu até o dia 1º de novembro, com exibição de filmes de animação no Cinemark Jardins.

TEXTO: RENATA OURO - EQUIPE DE COMUNICAÇÃO VII FICI - CASA CURTA-SE

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

‘A Tela na Sala de Aula’ encanta pedagogos e crianças durante o FICI no Cinemark Jardins


‘A Tela na Sala de Aula’, que visa a fusão entre cinema e educação, há quatro anos em Aracaju, traz os alunos para o cinema e transforma em atividades pedagógicas as situações apresentadas nos filmes. O projeto está inserido no Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI), que este ano, está na sua sétima edição e prossegue até o dia 1o de novembro no Cinemark Jardins.

'Desmond e a Armadilha do Monstro do Brejo’, ‘Rolli - Na Terra dos Elfos’, ‘O Ladrão de Hotzemplotz’, e ‘Putz! A Coisa Tá Feia…', são os filmes exibidos no projeto 'A Tela na Sala de Aula'. Cerca de 40 escolas e mais de duas mil crianças já foram beneficiadas com o projeto.

Ontem, no período da manhã, a Escola Municipal Otília de Araújo Macedo, a Escola Estadual Ministro Petrônio Portela e a instituição Amigos da Oncologia (AMO), participaram do evento. Já no período da tarde, foi a vez das crianças da Creche Dom Távora, do Colégio Amélia Leite, do Colégio Manoel Franco Freire, do Colégio Hemei Hermes Fontes, do Colégio Presidente Vargas, e por fim, do Colégio Senador Leite Neto.

Segundo a produtora executiva do Centro de Estudos Casa Curta-SE e coordenadora do FICI em Aracaju, Deyse Rocha, a mola mestra maior do ‘A Tela na Sala de Aula’ é a responsabilidade social. “A cada ano, o projeto está crescendo. Antes do mesmo acontecer, o festival como um todo já tinha sido bastante procurado pelo público nas bilheterias do Cinemark Jardins. Um sucesso realmente. Gostaria que os pais, crianças, professores e amantes do cinema de animação prestigiassem o evento, que tem como objetivo maior, a difusão do audiovisual nas escolas da rede pública. Então, o FICI abraça além de escolas públicas, instituições como a AMO, a Creche Dom Távora, dentre outras. O projeto ainda traz crianças de dois municípios e pólos culturais de Sergipe, que são: Estância, através da parceria com a Secretaria de Cultura do próprio município, e Laranjeiras, através da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados de Laranjeiras (FAFEN)”, disse Deyse Rocha.

Em todas as sessões do ‘A Tela na Sala de Aula’, cada convidado ainda ganha um combo contendo pipoca + refrigerante. Outra instituição parceira é a Rede McDonald’s Brasil, que tem uma cota de 40 alunos por sessão. De acordo com a diretora do Colégio Amélia Leite, Angélica Nocrato, foi uma delícia participar pela quinta vez do festival. “Eu acho maravilhoso incentivar a educação através da sétima arte, além de ser uma grande valorização as crianças do nosso Estado”.

Para a estudante da segunda série do Colégio Amélia Leite, Leila Mireli, é sempre bom ir ao cinema. “Foi muito bom o festival e uma alegria para mim”. Já para a estudante do mesmo colégio, Nataly B. Silva, "os desenhos são muito bonitos e mexem com a imaginação”.

A professora Vânia C. S. Nascimento, da Creche Dom Távora, ficou maravilhada com o convite e espera participar mais vezes. “Foi a primeira vez que prestigiamos o festival e achei maravilhosa a oportunidade de vir ao cinema, principalmente, para aqueles que não conheciam. É um projeto muito bem desenvolvido e o festival mostrou cada etapa educativa para a formação dos nossos alunos. Parabéns a todos os envolvidos nesta grande idéia”.

O projeto ‘A Tela na Sala de Aula’ ainda irá beneficiar sete mil crianças entre instituições e escolas da rede pública. O material didático e pedagógico está disponível no site: www.fici.com.br onde o internauta poderá fazer o download.

A 7a edição do Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI), prossegue em Aracaju até o próximo domingo. No sábado, às 15h30, em única sessão no Cinemark Jardins, pela primeira vez na capital, haverá exibição do filme dinamarquês ‘Prop e Berta’ do diretor Per Fly, com as presenças dos dubladores Wendel Bezerra e Angélica Santos. Eles farão a dublagem ao vivo, simultaneamente à exibição do longa de animação.

Mais informações sobre o festival pelos sites: www.festivaldecinemainfantil.com.br, www.cinemark.com.br, ou através do Centro de Estudos Casa Curta-SE, localizada na Rua Teixeira de Freitas, 175, bairro Salgado Filho. O telefone de contato é o 79 - 3302-7092 ou pelo e-mail: fici.curtase@gmail.com

A 7a edição do Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI) é uma realização da Copacabana Filmes e Espaço Z, que conta com o patrocínio do McDonald's, Oi, Dasa, ONS, Cinemark, BNDES, Governo Federal e produção local da Casa Curta-SE. O evento prossegue até o dia 1º de novembro, com exibição de filmes de animação no Cinemark Jardins.

TEXTO: RENATA OURO - EQUIPE DE COMUNICAÇÃO VII FICI - CASA CURTA-SE
FOTO: DIVULGAÇÃO

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Hoje foi a entrega dos alimentos arrecadados durante o CURTA-SE 9!

O Centro de Estudos Casa Curta-SE, desde a terceira edição do festival de cinema agora intitulado Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (CURTA-SE 9), visa a responsabilidade e o comprometimento social através da arrecadação de 1kg de alimento na troca dos ingressos para o acesso ao CURTA-SE 9 durante os quatro dias de festival, exceto o dia de encerramento, que prosseguiu até o último dia 03 de outubro no Cinemark do Shopping Jardins. A entrega foi realizada hoje (06) na Casa Curta-SE aos responsáveis por cada instituição beneficiada.

Nesta nona edição do festival, o Centro Espírita Trabalhadores do Bem, a Creche Ação Solidária Almir do Picolé, e o Centro São Lázaro, foram as instituições agraciadas com a doação de 549kg, total de alimentos arrecadados. Arroz, feijão, açúcar, massa de milho, farinha de trigo, café, sal, macarrão, farinha de mandioca e biscoito, compreenderam os ítens das cestas básicas entregues.

A Casa Curta-SE, que tem como diretora executiva, Rosângela Rocha, e como produtora executiva, Deyse Rocha, fundada em 04 de dezembro de 2003, tem por finalidade a promoção da assistência social, a proteção à infância, à adolescência, a promoção gratuita de assistência à educação, bem como a integração ao mercado de trabalho. Além da realização de festivais de cinema e vídeo, produção de audiovisual, organização de cineclubismo, mostras, conta com outras funções em seu estatuto alterado em agosto de 2009.

De acordo com a diretora executiva, Rosângela Rocha, a doação é uma forma de transformar a verba pública recebida para a realização do festival em uma ação de promoção social. “A Casa Curta-SE como sempre a cada ano cumpre o seu papel de assistência, o diferencial maior se comparado a outros festivais, é que o nosso é totalmente gratuito, incluindo, os workshops e oficinas, enfim, tudo aquilo que faz parte da programação, desde os ingressos trocados por 1kg de alimento apenas”.

O Centro Espírita Trabalhadores do Bem, fundada em 29 de agosto de 1977, localizado no bairro Cirurgia, que tem como filosofia a prática da caridade sendo uma instituição sem fins lucrativos, desenvolve diversas atividades sociais, além da assistência a 80 famílias carentes cadastradas e acompanhadas pela mesma, para onde serão destinados os alimentos doados pela Casa Curta-SE. Corte e costura para enxovais de recém-nascidos através do trabalho de costureiras voluntárias do centro, distribuição de café com pão para mendigos de rua, evangelização de crianças, grupo de jovens, reuniões doutrinárias e tratamento espiritual, são algumas das atividades desenvolvidas.

Segundo o Presidente do Centro Espírita, Weldson Sá Santos, ficou surpreso com o trabalho realizado pelo Centro de Estudos que até então não conhecia. “Eu fiquei muito grato e feliz por se tratar de uma empresa com a nossa mesma filosofia, espírito de vida e dom da caridade. Uma ação que irá beneficiar dezenas de famílias carentes. De vez em quando, contamos com a doação e parceria de empresas devido a nossa credibilidade e confiança nos serviços que realizamos. Para nós é importante e salutar agregar novos parceiros”.

O Centro São Lázaro, terreiro de candomblé, do pai-de-santo, Everton Santos, localizado no bairro América, há seis anos visa a promoção da diversidade cultural com matriz africana e em rede com as demais expressões, irá destinar os alimentos doados pela Casa Curta-SE a própria comunidade local.

Já a Creche Ação Solidária Almir do Picolé, um projeto realizado e desenvolvido pelo Presidente, Almir Almeida Paixão, mais conhecido como Almir do Picolé, localizada no conjunto Piabeta, município de Nossa Senhora do Socorro (SE), foi fundada em fevereiro de 2003. Atualmente, presta assistência a 78 crianças de até cinco anos de idade, incluindo, as três refeições do dia, além de lanches. O vendedor de picolé, há mais de 15 anos faz a festa em comemoração ao Dia das Crianças e o Natal, onde durante todo o ano arrecada brinquedos, roupas e alimentos para serem distribuídos na comunidade local através também de doações e o do dinheiro que arrecada nas sinaleiras.

O Centro de Estudos Casa Curta-SE, está localizado na Rua Teixeira de Freitas, 175, bairro Salgado Filho. O telefone de contato é o 79 – 3302-7092 ou 79 – 3041-8563. Acesse: curtase.org.br ou blog.casacurtase.org.br O e-mail de contato é o: operacional@curtase.org.br

TEXTO: RENATA OURO - EQUIPE DE COMUNICAÇÃO CURTA-SE 9

domingo, 4 de outubro de 2009

WORKSHOP DE CONTEÚDOS DIGITAIS ENCERRA COM DOCUMENTÁRIO PRODUZIDO PELOS ALUNOS!

Gravações pela cidade de Aracaju, produção de programas e vinhetas, entrevistas, enquetes, filmagens durante a abertura do CURTA-SE 09 no Cinemark do Shopping Jardins e tour cultutal por Laranjeiras, aliados aos conhecimentos passados pelos ministrantes da oficina, originaram um documentário que será disponibilizado e publicado na TV web Casa Curta-SE. O curso se encerrou ontem (03) na Casa CURTA-SE com a finalização do material, além de uma sabatina e avaliação final dos alunos.

O sucesso dessa turma foi tanto, que alguns professores se dividiram e foram dar uma oficina de rádio na comunidade do Quissamã, município de Nossa Senhora do Socorro (SE), a convite da ENECOS, MST, Coletivo Geografia na Luta, Coletivo de História, Via Campesina, e Movimento dos Trabalhadores Urbanos (MOTU). Uma iniciativa do curso de Formação Política da Comunicação da UFS.

O workshop, foi uma das novidades do Curta-se 9, que visava criar coletivamente a comunicação web e de rádio usando como intermédio o própio festival, a partir de uma rádio Amnésia e da web e TV Curta-se com a utilização de softwares livres.
Ananias Pereira (AL), bolsista e pesquisador do Ministério da Cultura (Minc), Ricardo Ruiz (RN), comunicólogo e colaborador da Rádio Cidadão Comum e da Rádio Amnésia, José Balbino (BA), bacharel em Comunicação e realizador de projetos de formação para o uso inteligente da conexão internet com utilização de softwares livres, Sérgio Melo (AL), jornalista e radioativista do Coletivo Rádio Amnésia, e Cristina Llanos (BA), artista multimídia que vem utilizando ferramentas livres e publicando tutorias em licenças GPL na internet, foram os oficineiros.

Segundo o comunicólogo, Ricardo Ruiz, o festival vai ficar na saudade. “A experiência foi muito boa porque tinham alunos de várias idades e mundos diversos, além de já terem uma visão do que é audiovisual tornando-se mais fácil passar os conhecimentos. O pessoal realmente se dedicou. O CURTA-SE é maravilhoso e vai ficar na saudade por ser feito para você pensar, além de uma equipe de produção surpreendente com profissionais dedicados, competentes e o grande diferencial é o alto-astral e alegria da galera. Isso levanta qualquer produção. Por isso, os festivais sulistas deveriam se espelhar no CURTA-SE e aprender com essa equipe, no quesito humildade de fazer um festival na alegria e certeza de que tudo dará certo no final. Então, está de parabéns e desejo vir mais vezes”.

De acordo com o bacharel em Comunicação, José Balbino, o diferencial maior do CURTA-SE é o investimento na produção. “O termômetro maior da oficina é o fato de pretendermos dar continuidade ao projeto por ter sido uma grande troca de conhecimentos. Já que a distância entre professor e aluno não existiu e transformamos tudo em uma grande coletividade. Um embrião para a própia casa com o intuito de criar um estímulo e incentivo a produção. Esse workshop não foi somente para preparar os alunos para o mercado de trabalho. O CURTA-SE quebra um pouco os estigmas de como se fazer um festival”.

Para o publicitário e estudante de Rádio e TV da UFS, Luiz Eduardo, sempre apreciei o festival. “Eu achei muito interessante o workshop, já que não temos acesso a estes recursos, principalmente, aos softwares livres e a grande maioria não tem condições de comprar”.

Jamisson Vasco, 12 anos, aluno do colégio Poeta José Sampaio em Nossa Senhora do Socorro (SE), foi a primeira vez que participou de uma oficina na Casa Curta-SE. “Foi boa a experiência, visitamos muitos lugares e fizemos entrevistas com pessoas que não conhecíamos até então. Todos os que se interessam pela arte devem participar e quem sabe no futuro ser um grande cineasta. Quem luta sempre alcança”.

Alan Alves de Souza, 15 anos, aluno do colégio Poeta José Sampaio em Nossa Senhora do Socorro (SE), o workshop foi importante para a sua futura carreira profissional. “Foi bom aprender muitas coisas diferentes e nunca tinha falado ao vivo em uma rádio, além de conhecer novas pessoas. A partir deste curso pretendo estudar computação, jornalismo ou ser cineasta”.

TEXTO: RENATA OURO - EQUIPE DE COMUNICAÇÃO CURTA-SE 9

PRAÇA SAENS PEÑA AGRADA O GRANDE PÚBLICO NA PENÚLTIMA NOITE DO CURTA-SE 9!

Empolgação, delírios, aplausos e inúmeros elogios por parte do público, como também dos convidados, foi assim a penúltima noite do Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (CURTA-SE 9), que se encerra hoje (03) com chave de ouro e em clima de festa no Cinemark do Shopping Jardins. Mostra Competitiva de Curtas 35mm Iberoamericanos também agradou os visitantes, mas os esperados mesmo foram os longas 'Olho de Boi' de Hermano Penna, e 'Praça Saens Peña de Vinícius Reis.

O longa que caiu no gosto popular sendo muito elogiado e aplaudido foi o Praça Saens Peña, direção e roteiro do paulistano e tijucano de criação, Vinícius Reis, que concorre com o seu primeiro longa-metragem na categoria ficção. Um projeto que nasceu há cinco anos e em 2006 ganhou o Prêmio da Petrobras destinado a filmes de baixo orçamento custando R$ 800 mil reais que viabilizaram a produção e filmagem.

Praça Saens Peña (2003), um misto de ficção, documentário e memória do próprio autor, capta o cotidiano de uma família de classe média, Paulo Barbosa, professor de literatura (Chico Diaz), Teresa, comerciante (Maria Padilha), e Bel, estudante (Isabela Meirelles), que residem em um apartamento alugado na Rua General Roca, em frente a praça, no bairro Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ).

Dramas urbanos, conflitos, traições, problemas financeiros e amizade, são os grandes motins que circundam a película em torno do bairro da Tijuca (RJ) tudo isso bem amarrado, resolvido e construído pelo talentoso diretor, que utilizou uma forma poética, sutil, plasticidade boa e abordagem da realidade, da vida como ela é.

Um bairro que tem ligação com a música e a arte, com ilustres brasileiros e personagens como: o saudoso TIM Maia, Erasmo Carlos, Milton Nascimento, Lucinha Lins, Ivan Lins, Ed Motta, dentre outros. Chico Diaz, Maria Padilha, Maurício Gonçalves, Gustavo Falcão, Guti Fraga, Isabela Meirelles, Stella Brajterman, além da participação especial do compositor e histórico tijucano, Aldir Blanc, compõem o elenco.

No filme o Aldir Blanc descreve a Tijuca profunda como sendo o ser que freqüenta o bar pequeno, o ser solidário, uma rede difícil de dimensionar, do Estácio ao Grajaú.

Um local de relação fortíssima entre os moradores de classe média e os morros. No primeiro semestre, às vésperas da Tijuca completar 250 anos, o filme foi comercialmente lançado nos cinemas da cidade, mas a partir de 27 de novembro de 2009 entrará no circuito de fato. A Cobra Fumou (2002), foi outro documentário de longa-metragem realizado pelo diretor.

Segundo o diretor, Vinícius Reis, o longa foi escrito para os atores e amigos, Chico Diaz e Maria Padilha, um projeto que partiu de um encontro em uma festa regada a muita bebida, aliada aos mesmos ideais e a vontade de realizar e dar andamento a história. “Eu quis fazer um filme mais sobre a classe média não como objeto, mas sim subjetiva, uma classe a qual faço parte e não precisamente sobre a praça em si. A Isabela Meirelles para mim foi uma revelação, já que fizemos teste com 50 meninas e no seu primeiro teste ela estava com 40 graus de febre e meio fanha, mas conseguiu se destacar até o final. É a primeira vez que venho a Aracaju e foi um prazer exibir meu longa que foi apresentado há cerca de um mês em Sidney (Austrália), além de ser gratificante sair do eixo Rio-São Paulo”.

De acordo com a atriz, Isabela Meirelles, a personagem vive os clássicos dramas adolescentes. “É um drama adolescente carioca, uma época muito conturbada, tem a questão de ser filho único, hormônios aflorando, época em que os humores são muito intensos. Desde os meus 16 anos, resolvi fazer teatro, já fiz algumas peças e foi nessa época que gravei o longa-metragem 'O Passageiro Segredos de Adulto' (2007) do diretor Flávio R. Tambellini. A cidade de Aracaju é muito linda e estou muito feliz em participar do festival”.

Danilo Sobral, arquiteto, se identificou muito com o filme por retratar o lugar onde reside e pelo fato de ser um ex-morador da Tijuca. “Sou estudante da UFRJ e adorei ver um documentário urbano e hoje resido no Catete. É a primeira vez que prestigio o CURTA-SE a convite de amigos sergipanos. Uma iniciativa salutar por divulgar e movimentar a cena cinematográfica local”.

Para o artista plástico e estudante de Artes Visuais da UFS, Alfi Gristelli, o festival se aprimora a cada ano. “É uma pena que o festival não possa se estender por mais dias. Já é uma realização superinteressante e de alto nível. O CURTA-SE me surpreendeu”. Já para o advogado, Arley Carvalho, também torce para o Praça. “Gostei muito por ser uma história prosaica, o retrato da família carioca”.

TEXTO: RENTA OURO - EQUIPE DE COMUNICAÇÃO CURTA-SE 9

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O Rei da Munganga foi a maior atração do CURTA-SE 9 em Laranjeiras!

A noite, o tour de Laranjeiras foi encerrado com a Mostra Informativa de Curtas – Los Hermanos Hispânicos no Auditório da UFS (Campus de Laranjeiras), com a exibição de ‘Columba Palumbus’, ‘Berbaoc’, ‘Ai de Ti’, ‘Para pedir Perdão’ e ‘Bicho’. O curta ‘Bicho’ foi o mais aplaudido pelo público.

Em seguida foi a vez da Mostra Informativa de Longas com o filme ‘O Rei da Munganga’ da diretora Carolina Paiva, produzido por João Lacerda e realizado pela Flora Filmes. Apesar dos problemas técnicos que impediram a exibição do documentário até o final, os estudantes da turma do Professor da UFS (Campus Laranjeiras), Daniel Damásio de Oliveira, se divertiram com o sui generis, Genival Lacerda.

Caruaru, Campina Grande e Norte do Ceará, foram alguns dos locais de gravação do documentário, que retrata a vida e obra do cantor nordestino Genival Lacerda com entrevistas de Elba Ramalho, Marinez (em memória), Dominguinhos, Flávio José, Jorge de Altinho, entre outros. Um artista conhecido pelo chachado no pé com sua famosa barriguinha, simpatia, alegria, traje peculiar e único, além do nordeste na veia.

Segundo Carolina Paiva, a diretora, foi um prazer poder exibir o filme no festival. “Ele é um artista nato prestes a completar 79 anos de idade e de extrema importância para a cultura nordestina pelo seu valor histórico-cultural”.

De acordo com o Professor de ‘Introdução as Artes Visuais’, e ‘Estética e História da Arte’, Daniel Damásio, é relutante fazer essa integração da capital com os municípios, principalmente, entre dois pólos históricos e culturais do Estado. “Cada vez mais surgem cineastas com interesse em documentar o país explorando as linguagens que o cinema pode proporcionar”.

Roberto Carlos, Assistente de Arte do filme ‘O Perfeito’, que faz parte da mostra competitiva de vídeos sergipanos, o CURTA-SE abriu espaço para as novas linguagens como filmes para celular, para os novos cineastas, além de estar mais abrangente por ter passado de luso para iberoamericano. “O festival ficou mais dinâmico e o filme ao qual faço parte, consiste em um diálogo entre a escuridão e o fogo. Uma sátira a religião, a busca incessante pela salvação. A produção foi totalmente independente e sem nenhum apoio, um vídeo experimental que contou com muito improviso. O CURTA-SE, também possibilita o público ver filmes que não estão na grande mídia”.

O aluno de Teatro, Jonathan Rodrigues, ficou muito emocionado com o que foi exibido. “Aqui, devido aos cursos de arte, precisa-se ter mais incentivos por parte da capital como exemplo, o fato do festival ter abraçado também os municípios movimentando a cultura local”.

Zelda Leite, aluna de Teatro, os curtas e longas exibidos serviram como inspiração. “Uma iniciativa maravilhosa e uma plausível parceria com a UFS. Eu já escrevi dois curtas e um longa, mas pretendo realizar primeiramente o longa. Com certeza, irão nascer bons frutos a partir de tudo aquilo que vi”.

TEXTO: RENATA OURO - EQUIPE DE COMUNICAÇÃO CURTA-SE 9

Convidados se divertem no passeio cultural por Laranjeiras!

Alegria, diversão, alto astral e gargalhadas foi assim durante todo o tour por Laranjeiras na companhia da guia local vinculada ao Ministério do Turismo, Angela Lima, que conduziu o grupo de alunos do workshop Conteúdos Digitais, ministrantes da oficina e convidados. O transporte foi cedido pela Prefeitura Municipal de Laranjeiras.

Museu Afro-Brasileiro, Igreja Sagrado Coração de Jesus (igreja matriz do município), Igreja Senhora da Conceição dos Pardos, Ponte Nova e o Campus de Laranjeiras pertencente a Universidade Federal de Sergipe, foram os principais pontos turísticos visitados. O passeio histórico-cultural, ainda contou com um belo almoço e um cortejo folclórico, que encantou a todos pela divulgação do artesanato e de grupos típicos da região.

Já os radioativistas da Rádio Amnésia 88,5 e ministrantes do workshop Conteúdos Digitais, montaram uma rádio em tempo real via internet em frente ao Campus de Laranjeiras. Músicas e entrevistas com os organizadores do CURTA-SE 9 e alunos da UFS fizeram parte da programação. Para obter mais informações acesse o blog: http://sambadadecoco.blogspot.com/

A rádio consiste em uma parceria entre o Ponto de Cultura Coco de Umbigada e a Rádio Amnésia, que foi contemplada com o prêmio ‘Pontos de Mídias Livres’, do Ministério da Cultura (Minc). Através do trabalho conjunto, a mesma realiza transmissões em FM e via internet na comunidade do Guadalupe (Olinda – PE).

Segundo o jornalista e radioativista da Rádio Amnésia, Sérgio Melo, é muito importante essa desconstrução da relação espacial e atemporal que o festival proporciona, além de tudo aquilo que está sendo divulgado e produzido. “Toda a iniciativa a democratização do acesso aos bens democráticos no Brasil é plausível, inclusive, a interação com pessoas de outros Estados e os moradores da cultura local, faz do CURTA-SE uma logística de sucesso”.

Para o estudante do ensino médio e aluno do workshop, Marcos Aurélio, afirma que a oficina foi um ponto de encontro. “O workshop está dando a oportunidade de aperfeiçoar os conhecimentos, além de conhecer novas pessoas. Acho que a qualidade do cinema brasileiro está melhorando muito e em pé de igualdade para competir com os estrangeiros. Por isso a tamanha qualidade apresentada pelos filmes concorrentes do festival”.

Guido Contevillecazes, aluno do workshop, o passeio foi uma idéia formidável. “A intenção foi válida porque é difícil ter algo diferente em Aracaju, além de não ter centralizado as ações na capital, como de costume e a Casa Curta-SE conseguiu desmembrar tudo”.

Já para o estudante de Teatro do Campus Laranjeiras, cartunista do Correio de Sergipe, integrante da banda Sulanca e ator do grupo U.T.Riso, que participou da Rádio Amnésia, Cyborg, foi inusitado encontrar uma rádio operando em tempo real em frente ao Campus. “Acho muito interessante o CURTA-SE e adoro os filmes de animação pelo qual sou fascinado. O Bacharelado em Teatro e a implantação do curso de Cinema na UFS serão as metas da primeira turma de Teatro do Campus. Então, o CURTA-SE veio suprir esta necessidade dando o ponta pé inicial e espero que dentre em breve nos consigamos vencer esta causa”.

Hoje (02) o tour irá se concentrar em Estância, outro município histórico-cultural de Sergipe. Ilha da Sogra e Praia do Saco serão um dos locais visitados.

TEXTO: RENATA OURO - EQUIPE DE COMUNICAÇÃO CURTA-SE 9

Segunda Noite do CURTA-SE 9 tem casa cheia com a exibição de longas e vídeos segipanos!

30/10/09

Aplausos, suspiros, sala de exibição lotada, assim foi a segunda noite do Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (CURTA-SE 9), que acontece até o dia 03 de outubro no Cinemark Jardins. Uma das noites mais esperadas pelo grande público encantou a todos pelos filmes concorrentes, tanto pela qualidade, como pela variedade de gêneros.

Mostra Competitiva de Curtas 35mm Iberoamericanos, contou com a exibição de ‘A Saga das Candangas Invisíveis’ de Denise Caputo, ‘Espalhadas pelo Ar’ de Vera Egito, ‘Blackout’ de Daniel Rezende, ‘Os filmes que não fiz’ de Gilberto Scarpa, e ‘Dossiê Rê Bordosa’ de César Cabral.

Mas os que mais causaram frisson e delírios na platéia foi a animação clássica, sátira e histórica da literatura em quadrinhos, ‘Dossiê Rê Bordosa’, um fortíssimo candidato a prêmio, ‘Espalhadas pelo Ar’, um filme que termina com um silêncio e um olhar entre duas personagens de mundos aparentemente distantes, inclusive, pela idade, inteligentemente acabado e dirigido. E finalmente, ‘Os filmes que não fiz’, pela ousadia, humor, criatividade e linguagem utilizada pelo diretor, que levou a platéia as gargalhadas.

Segundo a atriz Ana Carolina Lima, a protagonista do filme ‘Espalhadas pelo Ar’, que veio representando a diretora, se encantou com a cidade de Aracaju e com o festival. “Estou agradecida de estar aqui, por ter sido convidada e poder conhecer este lugar que é uma delícia. O filme que participo foi um trabalho de conclusão de curso da ECA (TCC/ CTR-ECA USP 2007), feito por atores iniciantes como eu que nunca tinha feito cinema na vida”.

Em seguida, foi a vez da Mostra Competitiva de Longas, com a exibição de um dos filmes mais esperados e também um forte candidato a prêmio, ‘ A Festa da Menina Morta’ do ator e estreante diretor, Mateus Natchergaele, que agradou e prendeu a platéia pelos questionamentos e dramas vividos pelos personagens, a religião, a crença, o ritual da enigmática comunidade do interior. Pena que não pôde comparecer ao festival por conta dos compromissos e agenda pessoal.

Por fim, a noite encerrou com a Mostra Competitiva de Vídeos Sergipanos. ‘Quatro e Meia’ de Martha Licia, ‘Miguel – Sem Anos de Solidão, Cem Palavras para Acompanhar’ de Ítalo Lucas de Melo, ‘Desconforto ou qualquer título que lhe caia Melhor’ de Alessandro Santana, ‘O Perfeito’ de Marcelo R. Belarmino, ‘Conte seu Causo’ de Fátima Goes, e ‘O Arquivo de Ivan’ de Fábio Rogério, são os concorrentes. Outro filme exibido fora da mostra competitiva foi o ‘Nova Iorque: Canto e Babaçu’ dirigido por Rita Simone.

Para o estudante da UFS, Luan Frederico, que prestigia o evento pela primeira vez, discorda da maioria do público e não aposta em nenhum dos filmes concorrentes e nem arrisca um palpite. “O festival está bem bacana por também divulgar a cultura do nosso Estado e pretendo vir mais vezes”. Já o estudante de Direito da Pio Décimo, Luíz Fernando, veio conferir os curtametragens e a animação de ‘Dossiê Rê Bordosa’, os seus preferidos. “Todo incentivo a cultura, principalmente, ao cinema sergipano, uma das áreas mais carentes, é sempre salutar e espero que surjam novas produções e incentivos”.

O Curta-se 9 conta ainda com programações diversas no Espaço Cultural Semear Petrobras, Centro de Criatividade, Torre do Mar, Auditório da UFS, Casa Curta-se, Laranjeiras e Estância. Alguns eventos estão contando com a cobertura e transmissão em tempo real pela internet com a participação dos internautas através do chat e endereço eletrônico: curtase9.gatodigital.org

A mesa redonda: Memórias Locais do Cineclubismo em Sergipe, que aconteceu no Espaço Cultural Semear Petrobras, com a participação dos jornalistas sergipanos, Ivan Valença e Ancelmo Góis, da diretora do CNC/BA-SE, Gleiciara Ramos, sob a coordenação da jornalista paulistana, Rosário Caetano, foi agraciada com esse sistema sendo transmitida em tempo real pelo portal Terra.

TEXTO: RENATA OURO - EQUIPE DE COMUNICAÇÃO CURTA-SE 9

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

APARELHO DE MEMORIAR É UM DELEITE NA VOZ DE PATRÍCIA POLAYNE!

Remanescente Kariri Xocó (sergipana nascida em Alagoas), é a nossa querida e talentosíssima cantora, Patrícia Polayne, dona da voz da música carro-chefe do Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (CURTA-SE 9), que recebe o título de ‘Aparelho de Memoriar’.

Uma artista multifacetada que nasceu cantora nos bares e compositora nos festivais de música aos quais participa até hoje. Trilhas sonoras para o teatro e cinema, premiações diversas ao longo da carreira e atuações no cinema, compreendem a sua trajetória.

Com o Prêmio Pinxinguinha 2009, concebido pela FUNARTE, órgão do Ministério da Cultura (Minc), contemplou a cantora com uma gravação e turnê do seu primeiro CD intitulado ‘O Circo Singular’, projeto que irá representar o Estado de Sergipe como referência da produção musical da região.

Artes Cênicas e Dança foram os seus objetos de estudo e formação no Rio de Janeiro (RJ), onde passou boa parte da sua vida. Em 1995, mudou-se para Aracaju.

‘Aparelho de Memoriar’, foi composta a aproximadamente dois anos e sempre faz sucesso por onde passa, não tem quem não se delicie com sua voz vibrante. Uma menininha guerreira, talentosa, que tem pleno potencial de seguir e fazer uma carreira mais sólida e fora das fronteiras sergipanas.

Acho que está na hora dos sergipanos com real talento se atentarem as suas carreiras porque o tempo não volta, mas só passa.

O Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (CURTA-SE) acontece no Cinemark do Shopping Jardins, Estância e Laranjeiras até o dia 03 de outubro de 2009, além de atividades na Sociedade Semear, Centro de Criatividade, Casa Curta-se, Torre do Mar e no Auditório da UFS. A troca dos ingressos estão sendo feitas diariamente durante o evento, a partir das 12h, no Lounge CURTA-SE, localizado no Shopping Jardins.

TEXTO: RENATA OURO - EQUIPE COMUNICAÇÃO CURTA-SE 9
FOTO: DIVULGAÇÃO

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Workshop de Produção de Conteúdos Digitais atrai a atenção dos participantes!

O workshop, uma das novidades do Curta-se 9, visa criar coletivamente a comunicação web e de rádio usando como intermédio o própio festival, a partir de uma rádio Amnésia e da web e TV Curta-se com a utilização de softwares livres. Uma atividade que se iniciou hoje (29) e prossegue até o dia 02 de outubro das 9h às 17h na Casa Curta-se, localizada na rua Teixeira de Freitas, 175, bairro Salgado Filho.

Ananias Pereira (AL), bolsista e pesquisador do Ministério da Cultura (Minc), Ricardo Ruiz (RN), comunicólogo e colaborador da Rádio Cidadão Comum e da Rádio Amnésia, José Balbino (BA), bacharel em Comunicacão e realizador de projetos de formação para o uso inteligente da conexão internet com utilização de softwares livres, Sérgio Melo (AL), jornalista e radiotivista do Coletivo Rádio Amnésia, e Cristina Llanos (BA), artista multimídia que vem utilizando ferramentas livres e publicando tutorias em licenças GPL na internet, são os oficineiros.

Segundo Ananias Pereira, um dos ministrantes do workshop, Sergipe está muito avancado em relação a outros Estados em termos de produção, incentivo e utilização dessas novas mídias alternativas. "O intuito é possibilitar a produção e distribuição das mídias livres conforme o modelo de atividade proposto. O foco principal são as mídias livres aliadas aos programas culturais, ONG´s, órgãos que tenham um apelo cultural e social. A expectativa desse workshop é que sejam realizados trabalhos e produtos como filme, música, feito pelos alunos para que sejam exibidos na mídia. Já estou a algum tempo com esta parceria junto a Casa Curta-se, que representa um grande estímulo, incentivo, apoio, uma bela iniciativa".

De acordo com Renato Nogueira, estudante de Rádio e TV da UFS e estagiário da Diretoria de Novas Tecnologias da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), que veio cobrir o evento, achou de extrema importância o workshop. "Acredito que a Rosângela Rocha é uma guerreira já que é sempre um desafio trabalhar com audiovisual em Sergipe e o país está começando a voltar os olhos para o nosso Estado, fruto do trabalho da Casa Curta-se. A mostra de vídeos de bolso é a minha maior expectativa nesse festival".

Para o Jornalista, César Machado, o workshop está superando as expectativas. "Achei muito interessante a forma como está sendo abordado pela inserção da cultura aliada a utilização das novas ferramentas". Já para a Repórter Fotográfica, Grazziele Santos, foi de fundamental importância poder utilizar ferramentas que até então não se tem muito acesso nas universidades, além da ampliaçao dos conhecimentos.

Outras novidades que prometem no Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (CURTA-SE), nesta nona edição, é a Oficina Clínica para Produtores Culturais, e a de Cel. U. Cine que visa a produção de conteúdos audiovisuais para a telefonia móvel. O CURTA-SE deste ano, conta com uma programação recheada e variada para todas as tribos e idades, incluindo a Mostra Informativa de Curtas Mix SE, espaço para a diversidade sexual. O evento inicia hoje (29) e prossegue até o dia 03 de outubro. Mais informações pelo telefone 79 – 3302-7092 ou www.curtase.org.br ou pelo blog.casacurtase.org.br

TEXTO:RENATA OURO - EQUIPE DE COMUNICAÇÃO CURTA-SE 9
http://www.curtase.org.br/ ou blog.casacurtase.org.br ou 79 - 3302-7092.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

PRAÇA SAENS PEÑA É UM DOS CINCO LONGAS CONCORRENTES NO CURTA-SE 9




























Direção e roteiro do paulistano de nascença e tijucano de criação, Vinícius Reis, concorre com seu primeiro longa-metragem na categoria ficção na 9ª edição do Festival Ibero-Americano de Cinema de Sergipe, que acontece de 29 de setembro a 03 de outubro. Um dos cinco longas escolhidos entre brasileiro e internacional realizado em 2008. Um projeto que nasceu há cinco anos e em 2006 ganhou o Prêmio da Petrobras que viabilizou a produção e filmagem.

Praça Saens Peña, um misto de ficção, documentário e memória do próprio autor, capta o cotidiano de uma família de classe média, Paulo Barbosa, professor de literatura (Chico Diaz), Teresa, comerciante (Maria Padilha), e Bel, estudante (Isabela Meirelles), que residem em um apartamento alugado na Rua General Roca, em frente a praça, no bairro Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ).

Paulo, a partir de uma inesperada e tentadora proposta de trabalho, propõe escrever um livro sobre o lugar retratando os conflitos sociais, o universo musical e o amor de alguns moradores pelo bairro em meio aos que almejam sair e residir na Zona Sul (a mais retratada pelo cinema brasileiro). Tudo isso, em torno da Tijuca, berço de inúmeras referências nacionais, que se passa no início de 2003, período marcado pela invasão dos EUA ao Iraque e início do governo Lula.

Durante as filmagens, o diretor e roteirista, Vinícius, permitiu a inserção e inteiração direta dos atores, como o improviso e a emoção do momento. No primeiro semestre, às vésperas da Tijuca completar 250 anos, o filme foi lançado comercialmente nos cinemas da cidade. A Cobra Fumou (2002), foi outro documentário de longa-metragem que já realizou.

Chico Diaz, Maria Padilha, Maurício Gonçalves, Gustavo Falcão, Guti Fraga, Isabela Meirelles, Stella Brajterman e a participação especial do compositor e histórico tijucano, Aldir Blanc, compõem o elenco.

A PRAÇA
Em 30 de abril de 1911, foi inaugurada a Praça Saens Peña, principal centro urbano e comercial do bairro da Tijuca (RJ), com elevados números de linhas de ônibus, além da estação terminal da linha 1 do metrô.
Uma praça utilizada como área de lazer e freqüentada, principalmente, por idosos, contudo, ela já não é mais tão atrativa por conta do fechamento de vários cinemas que existiam por lá e hoje viraram na sua grande maioria igrejas.

A razão do nome foi em homenagem ao presidente argentino, Roque Sáens Peña, eleito em 1910 e que servira até 1914 tendo falecido antes de terminar o mandato.

Antiga área de Chácaras e de grandes propriedades de famílias tradicionais, em busca do desenvolvimento da região, as famílias começaram a abrir as ruas em seus terrenos. Em 1820, surgiu o Andaraí Pequeno, como era chamado aquele espaço, a Fábrica de Chitas, onde se estampavam tecidos de algodão vindos da Índia. Logo, o espaço ficou conhecido como Largo da Fábrica.

Em 1982, outro grande acontecimento marcou a história da praça, a chegada da estação do metrô, com um fluxo de cerca de 80 mil pessoas por dia.
A praça não possui nenhuma sinalização com o seu nome, apenas há indicações nas saídas da estação do metrô. Um exemplo, do que ainda resta de antigo na sua paisagem atual, já que há poucos resquícios, é o Café Palheta, o Bradesco, a C&A e as lojas Americanas (as mais antigas da praça), a Galeria Vitrine da Tijuca, a Galeria Praça Saens Penã, a Galeria Conde Bonfim, a Igreja Universal do Reino de Deus e a Banca Saens Peña.
CONTATO EQUIPE DE COMUNICAÇÃO DO FESTIVAL: RENATA OURO - 8819-3728 OU 9808-6624
Centro de Estudos Casa Curta-SE - Rua Teixeira de Freitas, 175, Bairro Salgado Filho - Tel: 79 - 3302-7092 e 3041-8563 - operacional@curtase.org.br

TEXTO: RENATA OURO
FOTOS: DIVULGAÇÃO

terça-feira, 14 de abril de 2009

CIRURGIA PLÁSTICA GRATUITA - MULHERES VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA!




O deputado federal, Mendonça Prado, votou a favor do projeto de lei n° 123/07, que autoriza a realização gratuita de cirurgia plástica para correção de lesões em mulheres vítimas de violência doméstica, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

A mulher deve procurar a unidade de saúde SUS, que realiza a cirurgia, portando registro oficial de ocorrência da agressão. A necessidade de cirurgia plástica deverá ser formalizada pelo médico, em diagnóstico expresso. O mesmo deverá ser encaminhado a vítima pelo responsável da unidade de saúde respectiva para a autorização.

O projeto também pretende instituir normas para que o Poder Executivo viabilize o atendimento.

DENUNCIE! DIGA NÃO A VIOLÊNCIA!

FOTOS: DIVULGAÇÃO

sexta-feira, 13 de março de 2009

O GRUPO JUJUBA está de volta!

A DEL ALENCAR PRODUÇÕES ARTÍSTICAS convida para a peça infantil 'João e Maria'. Direção e adaptação: Patrícia Gonçalves e encenação pelo grupo de teatro infantil, GRUPO JUJUBA (BA). Versão do conto infantil dos irmãos Grimm, que retrata a história de um casal de irmãos que foram abamdonados em uma floresta e precisam encontrar o caminho de volta para casa, só que no caminho, encontram uma casa feita de doces e também uma bruxa malvada. Dia: 29 de março. Local: Teatro Tobias Barreto (TTB). Horário: 17h. Ingressos: Stand no Shopping Jardins e TTB. R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira) + doação de 01 brinquedo. Contato: http://www.delproducoes.com.br/ ASSESSORIA DE IMPRENSA: RENATA OURO.

A Del Produções Artísticas é especializada em produção de eventos dos mais variados segmentos como: Teatro Infantil, Adulto, Infanto-Juvenil, Palestras & Workshops, Shows, Desfiles entre outros. A Del é composta por uma equipe multidisciplinar formada por especialistas em assessoria de imprensa, jornalismo, marketing digital, comunicação on-line, web design, design gráfico, edição de imagem, vídeo, planejamento estratégico, produção e vendas. Desde 2007, atua no mercado.

FOTO: DIVULGAÇÃO

quarta-feira, 4 de março de 2009

‘ZÉ PEIXE, O MENINO DO MAR’, por G. AGUIAR!


Aos 82 anos, o sergipano José Martins Ribeiro, mais conhecido como Zé Peixe, filho de Nicanor Ribeiro Nunes e Vectúria Martins, nasceu em 05 de janeiro de 1927 em Aracaju. Em 1947, foi admitido como prático pela Marinha, período em que começa a trajetória de vida que o levou a fama e ao reconhecimento em todo o país, inclusive, no exterior. Um ilustre e bravo guerreiro que foi um dos fundadores da Associação de Práticos de Sergipe e até 2007 prestou com maestria serviços à PETROBRAS.

Uma personalidade forte e marcante que já foi entrevistada pelos renomados, Jô Soares e Glória Maria, além de ter sido matéria de destaque de grandes revistas de circulação nacional e internacional.

‘Zé Peixe, o menino do mar’, é o glorioso livro infanto-juvenil da professora, artista plástica, ilustradora e escritora, Jeane Caldas, mais conhecida como G. Aguiar. Nascida em Malhada dos Bois (SE), a ex-aluna de um grande mestre da pintura sergipana, Leonardo Alencar, merecidamente conquista a sua primeira publicação. Atualmente, freqüenta o curso de arte em xilogravura ministrada pelo artista plástico sergipano, Elias Santos, na Sociedade Semear.

“O livro foi um convite recebido pelo Comandante da Marinha Mercante, Carlos René Mateos. Até aí, o meu conhecimento sobre Zé Peixe era superficial. O esboço do livro saiu a partir do livro da jornalista Ilma Fontes, denominado “Zé Peixe”, Uma Vida no Mar – O Livro dos Danados. Depois dessa leitura, o esboço fluiu em uma madrugada, que foi tomando corpo após as inúmeras entrevistas realizadas com o próprio Zé, com o seu sobrinho Robert Nicanor Nunes, e o amigo de Zé, José Elton Santos”, afirma G. Aguiar.

De acordo com a autora, há muitas lendas na vida de Zé Peixe. “Por isso, eu tive o máximo de atenção para não publicar inverdades. O lançamento do livro era para ser no mês do seu aniversário. Eu me baseei em leituras de revistas náuticas, jornais alemães, jornais argentinos, mergulhei de corpo e alma no seu universo. Um trabalho de pesquisa que durou dois anos”, declara a escritora.

“O que mais me marcou em Zé, foram as suas atitudes de bravura, coragem, força e fé porque antes de ser apenas um simples prático, é um salvador de vidas. Um homem que salvou muitos marinheiros e que todo dia ainda conserva a mania de querer tirar água do seu bote. Há um bom tempo, devido a idade, não sai de casa sem antes avisar a família”, frisa G. Aguiar.

Em 2004, realizou a sua primeira exposição em artes plásticas individual, intitulada ‘Travessia Sísmica’ no Restaurante ‘Bravo Gianni’, que ficava localizado no bairro Grageru. Desde os 12/13 anos de idade, sempre gostou de escrever poesias, peças teatrais, e adorava participar do concurso ‘Poesia Falada’ de Propriá (SE). Tem algumas poesias publicadas em coletâneas e no jornal da Faculdade de Formação de Professores de Penedo (FFPP) em Alagoas. Cursou Letras Português/ Inglês e é Pós-Graduada em Didática do Ensino Superior pela Faculdade Pio Décimo.

As peças teatrais que fez foram se perdendo ao longo do tempo e eram encenadas pela comunidade de Malhada dos Bois e aos 13 anos, dirigia o grupo de jovens malhadense. Em 2004, após um longo período de depressão, teve o seu encontro marcante com a literatura infanto-juvenil, literatura pela qual se apaixonou e se encanta até hoje. Mesmo nas trevas, conseguiu se inspirar e escrever narrativas baseadas nas biografias de Mozart, Cleópatra e Alexandre o Grande.

No seu trabalho prevalece a técnica mista utilizando elementos e influências da cultura popular através de recortes e colagens, crochê, fuxico, ponto cruz, assemblagem. Esta última, para a artista é uma grande tendência da arte contemporânea.

Segundo G. Aguiar, pretende continuar ampliando os seus conhecimentos em Artes Visuais. “Pretendo ilustrar também um livro com impressões de xilogravura. Atualmente, estou organizando um livro de incentivo à leitura intitulado ‘A Menina Leitora’, que conta um pouco da minha história. A história da menina que adora ler desde os seis anos de idade. Já que em Malhada dos Bois eu morava em frente à extinta biblioteca pública municipal”, diz a artista.

“Manoel Cerqueira e Lílian Rocha são os maiores autores sergipanos que admiro muito e, nacionalmente, a premiada escritora carioca Ana Maria Machado”, ressalva a ilustradora.

PARABÉNS! VIVA ZÉ PEIXE! Vale a pena Conferir!

LANÇAMENTO LIVRO: 12 de MARÇO de 2009
LOCAL: SOCIEDADE SEMEAR, Galeria JENNER AUGUSTO - Rua Vila Cristina, 148, bairro São José
HORA: 19H
PREÇO: R$ 19
PATROCÍNIO: PETROBRAS
APOIO: SESC/SE, ASSOCIAÇÃO DE PRÁTICOS DO ESTADO DE SERGIPE

TEXTO E ENTREVISTA: RENATA OURO
FOTOS: DIVULGAÇÃO

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

A arte debochada de Beth Sorriso

Puxando o Saco da Alegria é a exposição de arte em cerâmica da artista Elisabeth Oliveira, que prossegue até o dia 21 de fevereiro no Shopping Riomar.

Arte ingênua, irreverente, ousada, sensual, divertida e criativa, ao mesmo tempo, peculiar e única, através das mãos e olhar de Beth Sorriso, como é mais conhecida, casada e mãe de dois filhos. Uma marca e estilo próprio, que se reconhece de longe.

Desde criança se envolveu com a arte, mas foi em Minas Gerais que se descobiru nesse universo enigmático e mágico ao se inscrever em diversas oficinas. Na cerâmica foi onde se encontrou começando, primeiramente, mergulhando na pintura e desenho.

A cerâmica para ela, é uma técnica que alia trabalho e terapia dentro de um processo de construção. "No meu ateliê, localizado no Inácio Barbosa, o meu recanto, por exemplo, é todo decorado de forma lúdica, até aquilo que é utilitário como o porta papel higiênico. Eu ensino essa arte como terapia e o intuito é fazer com que os meus alunos descubram aquilo que há dentro de si, às vezes, são até indicados por médicos. A turma, geralmente, é formada por no máximo seis pessoas. Um curso que não tem duração, já que o tempo de permanência é até o momento em que a pessoa estiver se sentindo bem. Outros alunos vão para descobrir a modelagem. Médicos, Advogados e Psicólogos, são os que mais procuram e frequentam as aulas. O meu critério em dar aula é ser feliz construindo", ressalva Beth.

"Eu nem sempre retrato o belo porque a beleza não é fundamental, costumo deixar o meu trabalho livre, dou muito valor a ruga, as marcas de expressão nas caras que faço", Beth.

Segundo Beth, é muito fiel a si mesma. "A artista está muito próxima de mim, com muito alto astral, um jeito meio moleque mesmo de ser", confessa a artista.

De acordo com ela, o sergipano ainda não descobriu a força da cultura popular. "Uma mostra desse meu trabalho no Rio de Janeiro ou em São Paulo fluiria e seria mais valorizada. Algumas pessoas acham que por ser de barro não tem valor desassociando o trabalho da arte. Mas o público está mudando e o que me gratifica nesses 10 anos em Aracaju, é o reconhecimento do meu trabalho, apesar das peças não serem assinadas, as pessoas já sabem quem as faz", avalia Beth.

"A vida toda o artista aprende, algo que depende também do momento pessoal de cada um. Eu amo o que eu faço. O artista tem uma grafia e sem ela não tem identidade", Beth.

Para ela o nordestino, seu foco principal, mesmo sofrido leva a vida com muito bom humor, uma marca fantástica. Por isso, a temática lhe chamar tanto a atenção. A primeira máscara que fez foi a de um sertanejo, na época, residia em Minas Gerais. Contudo, começou a retratar muito a figura feminina através da cerâmica, sempre gostou de trabalhar a sensualidade e a ousadia sem preconceito. "O meu trabalho tem uma sensualidade lúdica, doce, sutil, um trabalho que atinge e agrada todas as faixas etárias e classes. Quando comecei a trabalhar com as caras em Minas Gerais, tive o maior prazer em fazer e faço até hoje, é o que mais curto", conclui a artista.
PARABÉNS! VOCÊ FAZ A DIFERENÇA! ADMIRO A SUA ARTE! NÃO ESQUEÇA! SHOPPING RIOMAR ATÉ O DIA 21/02/09! Vale a pena conferir!

TEXTO E ENTREVISTA: RENATA OURO
FOTOS: RENATA OURO
FOTO 2: BETH SORRISO