quarta-feira, 30 de setembro de 2009

APARELHO DE MEMORIAR É UM DELEITE NA VOZ DE PATRÍCIA POLAYNE!

Remanescente Kariri Xocó (sergipana nascida em Alagoas), é a nossa querida e talentosíssima cantora, Patrícia Polayne, dona da voz da música carro-chefe do Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (CURTA-SE 9), que recebe o título de ‘Aparelho de Memoriar’.

Uma artista multifacetada que nasceu cantora nos bares e compositora nos festivais de música aos quais participa até hoje. Trilhas sonoras para o teatro e cinema, premiações diversas ao longo da carreira e atuações no cinema, compreendem a sua trajetória.

Com o Prêmio Pinxinguinha 2009, concebido pela FUNARTE, órgão do Ministério da Cultura (Minc), contemplou a cantora com uma gravação e turnê do seu primeiro CD intitulado ‘O Circo Singular’, projeto que irá representar o Estado de Sergipe como referência da produção musical da região.

Artes Cênicas e Dança foram os seus objetos de estudo e formação no Rio de Janeiro (RJ), onde passou boa parte da sua vida. Em 1995, mudou-se para Aracaju.

‘Aparelho de Memoriar’, foi composta a aproximadamente dois anos e sempre faz sucesso por onde passa, não tem quem não se delicie com sua voz vibrante. Uma menininha guerreira, talentosa, que tem pleno potencial de seguir e fazer uma carreira mais sólida e fora das fronteiras sergipanas.

Acho que está na hora dos sergipanos com real talento se atentarem as suas carreiras porque o tempo não volta, mas só passa.

O Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (CURTA-SE) acontece no Cinemark do Shopping Jardins, Estância e Laranjeiras até o dia 03 de outubro de 2009, além de atividades na Sociedade Semear, Centro de Criatividade, Casa Curta-se, Torre do Mar e no Auditório da UFS. A troca dos ingressos estão sendo feitas diariamente durante o evento, a partir das 12h, no Lounge CURTA-SE, localizado no Shopping Jardins.

TEXTO: RENATA OURO - EQUIPE COMUNICAÇÃO CURTA-SE 9
FOTO: DIVULGAÇÃO

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Workshop de Produção de Conteúdos Digitais atrai a atenção dos participantes!

O workshop, uma das novidades do Curta-se 9, visa criar coletivamente a comunicação web e de rádio usando como intermédio o própio festival, a partir de uma rádio Amnésia e da web e TV Curta-se com a utilização de softwares livres. Uma atividade que se iniciou hoje (29) e prossegue até o dia 02 de outubro das 9h às 17h na Casa Curta-se, localizada na rua Teixeira de Freitas, 175, bairro Salgado Filho.

Ananias Pereira (AL), bolsista e pesquisador do Ministério da Cultura (Minc), Ricardo Ruiz (RN), comunicólogo e colaborador da Rádio Cidadão Comum e da Rádio Amnésia, José Balbino (BA), bacharel em Comunicacão e realizador de projetos de formação para o uso inteligente da conexão internet com utilização de softwares livres, Sérgio Melo (AL), jornalista e radiotivista do Coletivo Rádio Amnésia, e Cristina Llanos (BA), artista multimídia que vem utilizando ferramentas livres e publicando tutorias em licenças GPL na internet, são os oficineiros.

Segundo Ananias Pereira, um dos ministrantes do workshop, Sergipe está muito avancado em relação a outros Estados em termos de produção, incentivo e utilização dessas novas mídias alternativas. "O intuito é possibilitar a produção e distribuição das mídias livres conforme o modelo de atividade proposto. O foco principal são as mídias livres aliadas aos programas culturais, ONG´s, órgãos que tenham um apelo cultural e social. A expectativa desse workshop é que sejam realizados trabalhos e produtos como filme, música, feito pelos alunos para que sejam exibidos na mídia. Já estou a algum tempo com esta parceria junto a Casa Curta-se, que representa um grande estímulo, incentivo, apoio, uma bela iniciativa".

De acordo com Renato Nogueira, estudante de Rádio e TV da UFS e estagiário da Diretoria de Novas Tecnologias da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), que veio cobrir o evento, achou de extrema importância o workshop. "Acredito que a Rosângela Rocha é uma guerreira já que é sempre um desafio trabalhar com audiovisual em Sergipe e o país está começando a voltar os olhos para o nosso Estado, fruto do trabalho da Casa Curta-se. A mostra de vídeos de bolso é a minha maior expectativa nesse festival".

Para o Jornalista, César Machado, o workshop está superando as expectativas. "Achei muito interessante a forma como está sendo abordado pela inserção da cultura aliada a utilização das novas ferramentas". Já para a Repórter Fotográfica, Grazziele Santos, foi de fundamental importância poder utilizar ferramentas que até então não se tem muito acesso nas universidades, além da ampliaçao dos conhecimentos.

Outras novidades que prometem no Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (CURTA-SE), nesta nona edição, é a Oficina Clínica para Produtores Culturais, e a de Cel. U. Cine que visa a produção de conteúdos audiovisuais para a telefonia móvel. O CURTA-SE deste ano, conta com uma programação recheada e variada para todas as tribos e idades, incluindo a Mostra Informativa de Curtas Mix SE, espaço para a diversidade sexual. O evento inicia hoje (29) e prossegue até o dia 03 de outubro. Mais informações pelo telefone 79 – 3302-7092 ou www.curtase.org.br ou pelo blog.casacurtase.org.br

TEXTO:RENATA OURO - EQUIPE DE COMUNICAÇÃO CURTA-SE 9
http://www.curtase.org.br/ ou blog.casacurtase.org.br ou 79 - 3302-7092.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

PRAÇA SAENS PEÑA É UM DOS CINCO LONGAS CONCORRENTES NO CURTA-SE 9




























Direção e roteiro do paulistano de nascença e tijucano de criação, Vinícius Reis, concorre com seu primeiro longa-metragem na categoria ficção na 9ª edição do Festival Ibero-Americano de Cinema de Sergipe, que acontece de 29 de setembro a 03 de outubro. Um dos cinco longas escolhidos entre brasileiro e internacional realizado em 2008. Um projeto que nasceu há cinco anos e em 2006 ganhou o Prêmio da Petrobras que viabilizou a produção e filmagem.

Praça Saens Peña, um misto de ficção, documentário e memória do próprio autor, capta o cotidiano de uma família de classe média, Paulo Barbosa, professor de literatura (Chico Diaz), Teresa, comerciante (Maria Padilha), e Bel, estudante (Isabela Meirelles), que residem em um apartamento alugado na Rua General Roca, em frente a praça, no bairro Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ).

Paulo, a partir de uma inesperada e tentadora proposta de trabalho, propõe escrever um livro sobre o lugar retratando os conflitos sociais, o universo musical e o amor de alguns moradores pelo bairro em meio aos que almejam sair e residir na Zona Sul (a mais retratada pelo cinema brasileiro). Tudo isso, em torno da Tijuca, berço de inúmeras referências nacionais, que se passa no início de 2003, período marcado pela invasão dos EUA ao Iraque e início do governo Lula.

Durante as filmagens, o diretor e roteirista, Vinícius, permitiu a inserção e inteiração direta dos atores, como o improviso e a emoção do momento. No primeiro semestre, às vésperas da Tijuca completar 250 anos, o filme foi lançado comercialmente nos cinemas da cidade. A Cobra Fumou (2002), foi outro documentário de longa-metragem que já realizou.

Chico Diaz, Maria Padilha, Maurício Gonçalves, Gustavo Falcão, Guti Fraga, Isabela Meirelles, Stella Brajterman e a participação especial do compositor e histórico tijucano, Aldir Blanc, compõem o elenco.

A PRAÇA
Em 30 de abril de 1911, foi inaugurada a Praça Saens Peña, principal centro urbano e comercial do bairro da Tijuca (RJ), com elevados números de linhas de ônibus, além da estação terminal da linha 1 do metrô.
Uma praça utilizada como área de lazer e freqüentada, principalmente, por idosos, contudo, ela já não é mais tão atrativa por conta do fechamento de vários cinemas que existiam por lá e hoje viraram na sua grande maioria igrejas.

A razão do nome foi em homenagem ao presidente argentino, Roque Sáens Peña, eleito em 1910 e que servira até 1914 tendo falecido antes de terminar o mandato.

Antiga área de Chácaras e de grandes propriedades de famílias tradicionais, em busca do desenvolvimento da região, as famílias começaram a abrir as ruas em seus terrenos. Em 1820, surgiu o Andaraí Pequeno, como era chamado aquele espaço, a Fábrica de Chitas, onde se estampavam tecidos de algodão vindos da Índia. Logo, o espaço ficou conhecido como Largo da Fábrica.

Em 1982, outro grande acontecimento marcou a história da praça, a chegada da estação do metrô, com um fluxo de cerca de 80 mil pessoas por dia.
A praça não possui nenhuma sinalização com o seu nome, apenas há indicações nas saídas da estação do metrô. Um exemplo, do que ainda resta de antigo na sua paisagem atual, já que há poucos resquícios, é o Café Palheta, o Bradesco, a C&A e as lojas Americanas (as mais antigas da praça), a Galeria Vitrine da Tijuca, a Galeria Praça Saens Penã, a Galeria Conde Bonfim, a Igreja Universal do Reino de Deus e a Banca Saens Peña.
CONTATO EQUIPE DE COMUNICAÇÃO DO FESTIVAL: RENATA OURO - 8819-3728 OU 9808-6624
Centro de Estudos Casa Curta-SE - Rua Teixeira de Freitas, 175, Bairro Salgado Filho - Tel: 79 - 3302-7092 e 3041-8563 - operacional@curtase.org.br

TEXTO: RENATA OURO
FOTOS: DIVULGAÇÃO